quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

SONHAR

Sonhar é para os fracos.

Acreditar que o que vc sempre quis vai acontecer é ser besta demais pra pensar q Papai Noel existe.

São 9 anos acreditando...acreditando...acreditando...

Essa mania idiota que eu tenho. Esperança.

Me revolto quando acordo de um devaneio nos momentos de ócio e percebo que estou cogitando uma possibilidade que nunca existiu e nem nunca vai existir.

Vc é uma besta!

É a mesma coisa que acreditar que um dia irá ter algo com o galã da novela. Kkk

Pra que alimentar essa merda toda?!

Pra que eu ainda me iludo com as mentiras vãs e absurdas deste mundo

Engraçado q o Papai do céu persiste na tarefa de mandar sinais e eu continuo ignorando achando que posso viver um pouco mais me enganando.

Vai chegar  o meu momento de “ranger de dentes”.

Só de pensar no tempo de tormenta q terei meu estomago arde e meus olhos enchem d’água.

Como pode alguém saber o que tem que fazer e não se mover pra que aconteça?

Pq eu insisto em ser infeliz, sonhadora e me enganando empurro minha vida com a barriga??

Enxergo alvos inatingíveis

Me permito acreditar em algo que nunca realizarei

E ainda espero q terceiros me impulsionem.

Me rebelo por pouco.

Desmereço o amor de quem quer meu bem

E “trato como coca-cola quem me trata como dolly”

Trato como “Dolly quem merece ser tratado como coca-cola”

Estou invertendo meus valores.

Estou afundando na lama

Nem a ponta da anteninha está aparecendo mais.

Este nó constante na garganta

Este aperto contínuo no peito

O vazio, vazio, vazio.

E num rompante de coragem eu grito: “Jesus, filho de Davi tenha compaixão de mim!”

Ele não virá. Mas não pq Ele não quer, ou pq está muito longe, mas pq Ele NUNCA saiu de perto.

Mas a lama em q me afundei não me permite  enxergá-lo.

Tenho vergonha da pessoa q sou hoje

Vergonha de tamanha preguiça e covardia.

Tenho vergonha e medo. Medo de nunca sair deste abismo constante q meu corpo está despencando, despencando.

“As aparências enganam aos que odeiam e aos que amam” (Elis Regina)

Não quero mais sobreviver.

 

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